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Bosque Moreira Campos




No início, o curso de Letras fazia parte da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Ceará, com o primeiro currículo aprovado em 1961. Atualmente, o Curso de Letras integra o Centro de Humanidades e engloba, na Graduação, as habilitações: Espanhol e Literatura; Inglês e Literatura; Libras; Português, Alemão e Literaturas; Português, Espanhol e Literaturas; Português, Francês e Literaturas; Português, Inglês e Literaturas; Português, Italiano e Literaturas. Na pós-graduação, divididos em Mestrado e Doutorados, temos as áreas de: Tradução; Literatura; Linguística; e Línguas Clássicas. E ainda há a recém-criada Licenciatura Intercultural Indígena - Pitakajá - que contribui para o acesso e inclusão dos Povos Indígenas do Ceará Pitaguary, Tapeba, Kanindé, Jenipapo-Kanindé e Anacé à na Universidade Pública.

Ocupamos a área I do Centro de Humanidades, dentro do bosque que nomeamos Bosque Moreira Campos em homenagem ao contista cearense que tem a experiência das relações humanas como alicerce de sua ficção. Durante o EIEL Brasil 2018 estudante de várias partes da América Latina farão dele, por uma semana, seu território de vida. O Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta e nosso bosque não é diferente. Compartimos o espaço com abundante variedade de vida. Fauna e flora se conectam com o concreto e fazem poesia. Como dizia Patativa ao falar do Sertão:

Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistero
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta
E inda fica o qui cantá.
[PATATIVA, 2003]

A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: maior biodiversidade do planeta. Mas não é só: o país abriga também uma rica sociobiodiversidade, representada por mais de 200 povos indígenas e por diversas comunidades – como quilombolas, caiçaras e seringueiros, para citar alguns – que reúnem um inestimável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação da biodiversidade.

Conheça nosso Bosque pelos cliques atentos da artista cearense, Emília Andrade.

[EM BREVE]

Fontes:

ASSARÉ, Patativa do. Cante lá que eu canto cá. 14.ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, Biodiversidade Brasileira. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-brasileira/> acesso em: 09 de maio de 2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, Guia de profissões: Letras. Disponível em: <http://www.ufc.br/ensino/guia-de-profissoes/181-letras/> acesso em: 09 de maio de 2018.